O primeiro é uma filhote de raposa encontrada por um fazendeiro em Berdfordshire com outros oito filhotes poucos dias após seu nascimento e que , aos 8 mesmes, foi levada pelo fotógrafo Brian Bevan para sua casa, onde já vivia com sua Jack Russell chamada Sadie, de dez anos.
O nome da raposinha é Anuska e logo que teve contato com a cachorrinha passou a seguí-la em todas as atividades, o que acabou por fazê-la aprender muitos truques caninos. Segundo seu novo dono, ambas brincaram juntas desde que se conheceram, sem qualquer sinal negativo.
Essa amizade foi eternizada em fotos do próprio fotógrado, que já trabalha observando a vida selvagem há pelo menos 50 anos. O que mais impressiona, segundo Bevan, são as cenas que lembram o filme O Cão e a Raposa, de 1981:
Outro caso de amizade assim, porém mais antigo, aconteceu em 2010, mas não perde sua importância em ser relatado: aconteceu no Reino Unido, na Fazenda Feadon Wildlife Centre, um santuário de resgate de raposas, onde o especialista GaryZammit recebeu o pequeno filhote após ele ter sido resgatado por uma família no fundo de uma pedreira. O pequeno estava subnutrido e ferido.
Gary cuidou da raposa e se surpreendeu quando seu cão, Jack, de um pouco mais de de 1 ano de idade na época, aceitou o curioso e persistente filhote que foi chamado com o nome do personagem do filme da Disney, que no Brasil ficou conhecido como Dodó e os dois passaram a ser inseparáveis, mesmo com o cão tentando ignorá-lo no começo.
Depois dessa fase, Jack passou a conviver com Dodó em todas as situações: fosse nas brincadeiras, no hora do descanço ou até dos cuidados, os dois, Cão e Raposa sempre estavam juntos.
Uma linda amizade que mais uma vez na atualidade se mostra possível, além de ensinar ao ser humano que nem no mundo animal há preconceito entre espécies diferentes.
Há cada vez mais coisas para aprendermos com os animais. LP_pet hotel aprende e mostra sempre que a vida é uma grande escola e que devemos lembrar que não existem só trabalhos corridos, prazos e tarefas para cumprir. Devemos sim, nos ater ao que chamamos em certas circunstâncias de "perda de tempo" e aprender que na beleza de toda flora e fauna há muito a ser observado e aprendido e que, muitas vezes, por nossa própria arrogância esquecemos e até destruímos.
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